O Velho do Cacete - Por Antonio Carlos Affonso dos Santos - Acas
O Velho do Cacete - Por Antonio Carlos Affonso dos Santos - Acas
No caminho recente do meu novo «emprego» até minha casa, percorro uns bons quilômetros da Marginal Pinheiros. Outro dia, trafegando (quando o fluxo segue adiante) numa média de vinte quilômetros por hora (horário do «rush»); fiquei parado num cruzamento, coisa que não percebi, pois na cidade de São Paulo, a prefeitura costuma colocar placas sobre as grandes avenidas que cruzam ruas secundárias de grande movimento; neste cruzamento esta placa não havia.
De repente, vi-me no meio de dois fluxos, o da Marginal Pinheiros e da outra ruazinha. Eu não podia voltar nem seguir adiante. Aguardei o momento em que o carro à frente seguisse, enquanto os carros da tal ruazinha aguardavam que meu carro se movesse.
Uma dezena de motos, provindo da ruazinha passaram por detrás do meu carro e seguiram adiante. Porém um deles, com uma garota na garupa, parou ao lado da porta do meu carro e gritou: - Oh velho do cacete!!!!
Felizmente, num átimo, o fluxo da avenida seguiu e fiquei em segurança em meio ao congestionamento. No entanto aquela voz do jovem motociclista ainda ecoava na minha cabeça: - Oh velho do cacete!
Leia este tema completo a partir de 27/06/2011
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