Odete Nazário - …sonho-te, liberdade!; Despedida; O mês poema
Odete Nazário - …sonho-te, liberdade!; Despedida; O mês poema
…sonho-te, liberdade!
Quando nasci
sei que o primeiro choro
foi por ti
…desde então, respiro-te
desejo-te
sorvo-te, saboreio-te
com mel
com fel…
digo-te no grito
murmuro-te
beijo-te
nas letras do teu nome
em prosa em verso
Despedida
Tenho a vida parada
Suspendi hoje o meu tempo.
Sou sonho e madrugada
Sou também a alvorada
Sou a sombra que há no vento.
Tenho na alma a quimera
De um respirar cadente
Sou o silêncio da espera
Sou o círculo não a esfera
Sou o minuto presente.
O mês poema
Chegou por fim Abril, o mês poema
no cheiro colorido das acácias
e fez-se então Abril também o tema
rasgando a sombra negra das falácias.
Abril feito poema na balada
sedento da palavra prometida
é fonte onde se bebe a madrugada
em cada verso sempre renascida
No verbo da palavra por dizer
em Abril desfolhado dia a dia
é Abril sempre verso a acontecer
no gesto que a palavra defendia.
Leia este tema completo a partir de 28/5/2012
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