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Os Partidos Catch-All

 

Os Partidos Catch-All

 

Os partidos catch - all tiveram a sua origem no pós II Grande Guerra Mundial, mais propriamente na década de 50, existindo até aos nossos dias. Uma época que se caracteriza por uma desideologização e despolitização da sociedade. Também é demarcada por uma situação social e económica bastante frágil e a necessitar de uma transformação, que dificilmente poderia ser efectuada pelos modelos de partidos existentes até á altura.

 

A atenção dada pelos partidos anteriores a uma única classe social de referência e uma base ideológica ou programática firme não eram compatíveis com a nova sociedade. Esta necessitava de partidos que mantivessem o mercado político e que os objectivos eleitorais fossem a curto prazo.

 

Os partidos até então viram-se obrigados, para sobreviverem no mercado político, a renunciarem ao seu enquadramento intelectual e moral das massas e a voltar-se para a conquista do eleitorado. Nesta necessária aproximação dos partidos a esta nova sociedade, verifica-se que os partidos burgueses de representação individual tem maior facilidade do que os partidos de integração social.

 

Temos como grande teórico dos partidos catch all party, Otto Kirchheimer, um académico alemão radicado nos Estados Unidos da América.
 As características fundamentais deste modelo são:
 

a) a redução acentuada da ideologia no partido;
 b) o reforço da liderança de topo;
 c) a diminuição do papel do militante individual no partido;
 d) a redução da importância concedida a uma classe social de referência ou a uma clientela religiosa específica;
e) a abertura a diversos grupos de interesses, de modo a mobilizar o apoio eleitoral dos seus membros a um determinado partido ou a fornecer recursos humanos e financeiros.

 

 

Leia este tema completo a partir de 10/9/2012

 

 

 

 

 



08/09/2012
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