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Pão com Fiambre - Charles Bukowski - Por Miguel Nunes - em «O que os livros me dizem»

 

Pão com Fiambre - Charles Bukowski - Por Miguel Nunes - em «O que os livros me dizem» 

 

Charles Bukowski, escritor nascido na Alemanha, criado na América. Poeta, romancista. Um dos meus preferidos. Um escritor marginal. Ou, tal como escrito numa das abas deste livro, escritor «marginal(izado).

 

Alcoólico. Machista. Quase misantropo mas não na totalidade. Revoltado. Triste. Talvez nem tanto. Novamente, de sublinhar, um dos meus preferidos. Fora dos padrões impostos por uma sociedade dominadora. Lutador. Literalmente, com os seus punhos. Bukowski é daqueles que considero um génio.

 

E não um génio comum. E já de um génio se espera um carácter incomum. Por isso talvez Bukowski seja mais que um génio. Talvez algo ainda sem nome. Invulgar decerto. A sua obra marca certamente. A força das suas palavras. A forma que as suas palavras tomam. A dor das suas palavras.

Bukowski é genuíno. Não restem dúvidas acerca desse facto. Bukowski é isto. Bukowski é álcool. Bukowski é sexo. Bukowski é violência. Bukowski é linguagem ofensiva. Bukowski é grosseiro. Bukowski é também sensível. E solitário. Havia muita dor dentro dele que ficou posteriormente guardada nas suas páginas. Posto isto, vamos ao livro.

 

Pão com Fiambre tem como protagonista Henry Chinaski. Criança no início do livro, adulto no final, amadurecendo ao longo da história. Henry Chinaski, alter-ego assumido pelo autor (também protagonista na sua obra Mulheres), é uma criança solitária que sofre, às vezes sem consciência, da depressão e da guerra que se vive na América.

 

Leia este tema completo a partir de 17/9/2012

 

 

 

 



15/09/2012
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