Pink Floyd e meus 12, 13 anos... - Crónica de Cynthia Kremer
Pink Floyd e meus 12, 13 anos... - Crónica de Cynthia Kremer
A primeira paixão a gente nunca esquece...
Lembro perfeitamente de quando ouvi Pink Floyd pela primeira vez; foi na festa de aniversário de meu primo. Dois dias depois, estava com TODOS os discos do Pink Floyd lançados até então; Meddle, Dark Side of the Moon, Obscured by Clouds e UmmaGumma.
Dois dias depois, porque disco importado, só numa importadora de discos que havia na rua Djalma Ulrich! E nessa época, eu morava em Petrópolis. Alguns anos depois é que abriu a «Billboard» na Barata Ribeiro; era tudo bem mais difícil do que hoje em dia, meus caros!
Logo depois que comprei os discos, peguei sarampo e fiquei mal mesmo. Mas lembro que era uma «viagem» ouvir «Fearless», «Us and Them», «Time», «One of These Days», «In the Flesh», «the Thin Ice», com aquela febre alta; acho que deve ser alguma coisa similar a uma viagem de LCD.
Digo isso porque nunca usei drogas, nem maconha – embora não tivesse faltado incentivos – mas deve ser algo parecido. Era uma sensação indescritível…o céu azul da primavera de Petrópolis, aquele sol que não agride e dá uma tonalidade linda as coisas, aquela paz do meu «sótão» onde eu tinha o meu laboratório fotográfico e, fora dele, uma vista panorâmica estonteante!
Ficava horas ali, ouvindo essas músicas e imaginando, sonhando coisas impossíveis; dentre elas, me casar com o David Gilmour, óbvio! Essas coisas que toda adolescente faz – foi uma época mágica pra mim; acho que se morasse no Rio nesse período, não teria vivido coisas tão marcantes e legais.
Leia este tema completo a partir de 17/9/2012
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