Poema «Sentir o Natal» por Mário Matta e Silva e Poema «Natal» por Cremilde Vieira da Cruz
Poema «Sentir o Natal» por Mário Matta e Silva e Poema «Natal» por Cremilde Vieira da Cruz
SENTIR O NATAL
Sinto-te, oh, tempo real
Dos Reis prósperos o mais nobre
No manto pobre em que se cobre
Em noite nevada, invernal.
Sinto-te, oh, divina esperança
Nas Paz buscando um outro Mundo
Em conforto meigo, um bem fecundo
Que, ano após ano, vive de lembranças.
Sinto-te, oh, santa ternura
Criação sublime, essa grandeza
Germinando luares na Natureza
E estrelas brilhando na noite escura.
NATAL
Quando as palmeiras me falam de Natal,
Os tapassois verdes penetram em meus olhos,
E reparo nos muros altos
Que me servem de barreira,
Sinto que a alma me dói.
Quando as portas brancas
Se escancaram para me receber
E em simultâneo se abate sobre mim
Uma intempérie,
Sinto uma mágoa infinita.
Quando à varanda da noite
O oceano emudece
E me penetra um silêncio de ferro,
Sinto ausência de mim.
Leia este tema completo a partir de 10/12/2012
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