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Poemas de Liliana Josué - Hei-de Rasgar Meu Caminho - Vidraça - Abstraccionismo Temporário - BRANCO QUE FERE

 

Poemas de Liliana Josué - Hei-de Rasgar Meu Caminho - Vidraça -  Abstraccionismo Temporário - BRANCO QUE FERE

 

Hei-de Rasgar Meu Caminho

 

Rasguem-me as roupas da alma
 esburaquem meu coração
 retracem-me o pensamento
 diluam meu ser no ácido da aridez
 que hei-de obstinar-me em viver
 na teimosia da permanência
 força da resistência
 por ser gente
 por ser eu.
 

Vidraça

 

Pela vidraça do mundo
 corre a minha imaginação
 e vejo coisas...
 Uma montanha jorrando labaredas de emoções
 um rio correndo de baixo para cima
 buscando o inalcançável, mas tenta...
 um braço de arvore estendendo-se para mim
 sendo seus galhos dedos que me apertam.
 Vejo ainda beijos soltos no ar
 poisando na minha boca como pássaros vermelhos.
 Dois corações, lado a lado

 

Abstraccionismo Temporário

 

 Vácuo
 Distúrbio
 Medo...
 Ânsia transbordante
 Céu sem cor
 Nem credo
 Dedo
 Que apontou
 E destruiu.
 Alma de entranhas ao sol
 Secura
 Dura.
 Olhos cegos... olhos cegos...
 Atraindo a claridade

 

BRANCO QUE FERE

 

 Uma praia branca
 espreguiça-se infinitamente...
 é brancura que fere
 na sua pureza.
 
Tudo tão terrivelmente branco
 
Um raio se sol desmaia
 rendido
 os olhos escondem-se
 numa aflição tentadora.
 O coração bate com força
 a alma torna-se chama
 A vida vacila.
 

 

 Leia este tema completo a partir de 4 de Março carregando aqui.

 

 

 

 

 



02/03/2013
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