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Poesia de Abílio Pacheco - Inteligência Artificial; A demanda do Pássaro Azul; Luzes da Cidade; Elegia da Noite

 

Poesia de Abílio Pacheco - Inteligência Artificial; A demanda do Pássaro Azul; Luzes da Cidade; Elegia da Noite

 

 Inteligência Artificial

 (ou Pinóquio pós-moderno)

 

Minha fada cor de céu,
 Por mil pares de anos
 Repito-te o mesmo pedido:
 Faze comigo o que fizeste
 com o filho de Gepeto.
 Mas, acima de nossas cabeças

 

A demanda do Pássaro Azul

 

 Pela floresta de grutas e rochedos,
 noite a dentro, vida a fora, ambas inteiras,
 comigo meus cães, meus gatos, meus medos e desejos
 e do candeeiro, a luz, em corpo esguio de mulher.
 Onde o pássaro azul?
 No cemitério? No vale? Nalgum arvoredo?
 A coruja sábia... silente.
 Os mortos sonsos... sabentes.
 O pássaro em canto algum da floresta,

 

Luzes da Cidade

 

 A Charles Chaplin
 
Deambulo em trapos pelas ruas...
 E vejo você, serena e cega, alva e bela,
 com uma cesta plena de flores claras.
 Súbito amo-te! como uma criança a outra.

 

Elegia da Noite

 

Entre penumbras e sombras
 sobras e restos de cores
 de luzes ausentes...
 abertas asas de ave em
 secreto luar de estrelas
 : vives!
 Entre orvalhos de aurora

 

Leia este tema completo a partir de 29/10/2012

 

 

 



26/10/2012
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