Poesia de Adelina Velho da Palma - Não te vi ; Avozinha; Quando te leio (A Miguel Torga)
Poesia de Adelina Velho da Palma - Não te vi ; Avozinha; Quando te leio (A Miguel Torga)
Não te vi
Não te vi. Não chegaria a ver
o teu caixão cheio de margaridas
naquele hiato entre duas vidas
que separa um ser do outro ser…
Não te vi. E não pude reter
a última visão das feições queridas
das mãos entrelaçadas e unidas
do doce olhar que cego sabe ver…
Não te vi!... Mas pude imaginar
véu, cortejo, féretro e altar
da morada onde foste recolhida...
Não te vi!... Ver-te-ei além do mar
naquele venturoso limiar
aonde as margaridas são de vida!...
Leia este tema completo a partir de 8 de Julho carregando aqui.
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