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Poesia de Adelina Velho da Palma - O duelo; O riso; Os meus sonhos

 

Poesia de Adelina Velho da Palma - O duelo; O riso; Os meus sonhos

 

 

 O duelo

 

 Diante de mim o computador,
 o documento aberto e inda em branco,
 sereno mas vulnerável de flanco
 onde lateja um discreto cursor...

 

Na sua nudez é provocador
 na sua quietude, solavanco,
 na sua virgindade, saltimbanco,
 do limiar da mágoa difusor...

 

O riso

 

 Rio-me num riso que se ri risonho…
Rio-me num riso que se ri ridente…
Rio-me num riso tão irreverente
 que só por si é maior do que o sonho!...

 

Rio-me por tudo o que tenho e disponho
 visto que tudo me deixa contente…
Rio-me por dentro, mui saudavelmente
 neste mundo sujo, seco e enfadonho…

 

Os meus sonhos

 

 Os sonhos que sonhei adolescente
 deixei-os fugir enquanto crescia
 mergulhada na doce letargia
 duma realidade omnipresente…

 

Os sonhos que sonhei como inocente
 desapareceram enquanto eu vivia
 e agora existo à revelia
 do que mais me importava enquanto gente!...

 

 

Leia este tema completo a partir de 11 de Fevereiro carregando aqui.

 

 

 

 

 



09/02/2013
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