Poesia de Adelina Velho da Palma - O Malabarista; Jacob; Mar Vermelho
Poesia de Adelina Velho da Palma - O Malabarista; Jacob; Mar Vermelho
O Malabarista
As bolas mal tocam na tua mão,
as massas saracoteiam no ar,
os tacos ardem sem nada queimar,
os arcos giram sem tocar no chão!
Mágico sem varinha de condão...
Físico da dinâmica do ar...
A falha impossível de disfarçar
Jacob
Primeiro ludibriou o irmão
oferecendo-lhe um prato de lentilhas,
logo a seguir em sumárias partilhas
arrecadou do pai cego o quinhão…
A Raquel entregou seu coração
aguardando por suas maravilhas
enquanto fazia filhos e filhas
com a filha mais velha de Labão…
Mar Vermelho
Por teu amor de alto a baixo me abri
Mar Vermelho ante a vara de Moisés
e despojada assim de lés a lés
teu corpo e alma nos meus acolhi…
O que era meu em risos te ofereci
meu próprio sangue depus a teus pés
e na ânsia de ser como tu és
de quem eu era quase me esqueci…
Leia este tema completo a partir de 5/3/2012
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