Raizonline - Jornal - Radio - Portal

Poesia de Adelina Velho da Palma - Sangue Mulher; O riso; Quando te leio

 

Poesia de Adelina Velho da Palma - Sangue Mulher; O riso; Quando te leio

 

 

Sangue Mulher

 

 Mulher é sangue e sangue é mulher,
 a vida lhe entra, a vida lhe sai,
 cordão condutor sobre quem recai
 entre vida e vida a morte vencer...

 

Sangue da dor do primeiro prazer
 é libertação de marca que cai...
 Sangue que a lua cada mês esvai
 p’ro berço da vida rejuvenescer...

 

O riso

 

 Rio-me num riso que se ri risonho…
Rio-me num riso que se ri ridente…
Rio-me num riso tão irreverente
 que só por si é maior do que o sonho!...

 

Rio-me por tudo o que tenho e disponho
 visto que tudo me deixa contente…
Rio-me por dentro, mui saudavelmente
 neste mundo sujo, seco e enfadonho…

 

Quando te leio - (A Miguel Torga)

 

 Quando te leio - vejo um rapazinho
 nascido da penedia da serra,
 tão obstinado como a crua terra,
 tão sequioso de pés a caminho…

 

Quando te leio - vejo-te sozinho
 num desamparo que ao peito se aferra,
 de Fé perdida e de pendor pra guerra,
 homem inteiro de alma em desalinho...

 

 

 Leia o texto completo a partir de 31/12/2012 carregando aqui.

 

 

 

 



29/12/2012
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres