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Poesia de Albertino Galvão - Ainda há...

 

Poesia de Albertino Galvão - Ainda há...

 

 

Ainda há...

 

 Nesse teu corpo de mulher descubro um mundo
 que em mistérios mais nenhum se lhe compara...
 e à medida que o percorro, vagabundo,
 reabro as fontes que em teu corpo alguém fechara
 
Tranco-te a porta, decidido, à solidão
 reacendo, em ti, toda a paixão que ainda preservas...
 parto-te a casca que te envolve o coração
 ternura e paz eu nele planto sem reservas
 
A mão que desce confiante e atrevida
 vai destapando sensações e arrepios...
 teu rosto cora a tua pele ganha vida
 sua desejos, dela, há muito fugidios
 
Teus lábios se abrem como flor na primavera
 buscando o sol que vai nascendo de entre os dedos
 da mão que afaga esse teu nicho que libera
 todo esse amor que se escondia entre os teu medos
 

 

 Leia este tema completo a partir de 11 de Fevereiro carregando aqui.

 

 

 

 

 



10/02/2013
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