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Poesia de Albertino Galvão - Noite; Divagando

 

Poesia de Albertino Galvão - Noite; Divagando

 

 

Noite

 

 ó noite, negra e fecunda
mãe dos prazeres do amor
 pintora de sonhos belos
 musa e amante fogosa
 inspiração de poetas
 diz-me... diz-me noite
 porque me beijas assim!
 
ó noite negra e profunda
 palco de artistas da vida
 que te desventram as luas
 e te assassinam estrelas
 com facas de pesadelos
 diz-me... diz-me noite
 porque me esventras a mim?
 

Divagando

 

 Se eu pudesse...
 ai, caramba, se eu pudesse
 ter-te, à noite, à minha espera
 despida de preconceitos
 e a suspirar de desejo
 no teu colchão de promessas...
 seria amante assumido
 soprando no teu ouvido
 palavras ternas e doces
 em versos por inventar.
 
Se eu pudesse...
 ai, caramba, se eu pudesse
despir a minha vergonha
 vestida de timidez...
 invadia a tua cama
 e no calor de um abraço
 firme, forte e caloroso
 pintava estrelas azuis
 com pinceladas de amor
 no céu da tua nudez.
 

 

Leia este tema completo a partir de 15 de Abril carregando aqui.

 

 

 

 



13/04/2013
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