Poesia de Albertino Galvão - Quando morrer
Poesia de Albertino Galvão - Quando morrer
Quando morrer
Quando morrer
não quero choro, lamentos
trocadilhos em surdina...
não quero rezas sem fé
nem honras que não mereça...
tão pouco suspiros falsos
ou lágrimas de crocodilo
a poluir-me o caixão.
Quando morrer
não abafem o meu corpo
com velho fato apertado
nem quero gravata fina
camisa branca e sapatos.
Quando morrer
envolvam meu corpo morto
num lençol de fantasia
e nas minhas mãos, já frias
exijo que me coloquem
um poema, simplesmente,
ou livro de poesia.
Leia este tema completo a partir de 19/3/2012
Retour aux articles de la catégorie Jornal nº 163 de 19 de Março de 2012 -
⨯
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres