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Poesia de Albertino Galvão - Quando morrer

 

Poesia de Albertino Galvão - Quando morrer

 

 

 Quando morrer

 

Quando morrer
 não quero choro, lamentos
 trocadilhos em surdina...
não quero rezas sem fé
nem honras que não mereça...
tão pouco suspiros falsos
 ou lágrimas de crocodilo
 a poluir-me o caixão.

 

Quando morrer
não abafem o meu corpo
com velho fato apertado
 nem quero gravata fina
camisa branca e sapatos.

 

Quando morrer
envolvam meu corpo morto
num lençol de fantasia
e nas minhas mãos, já frias
exijo que me coloquem
um poema, simplesmente,
ou livro de poesia.

 

Leia este tema completo a partir de 19/3/2012

 



18/03/2012
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