Poesia de Albertino Galvão - Rostos; Se
Poesia de Albertino Galvão - Rostos; Se
Rostos
(baseado num poema sobre o mesmo tema da amiga e poetisa Benilde Fontinha)
Rostos sombrios, futuros incertos
jovens e velhos em busca de nada
olhares já secos como desertos
passos sem rumo, a fé abalada
Rostos imberbes mas já enrugados
mãos desfolhando preocupações
dedos correndo por anúncios vagos
que parem empregos sem condições
Retratos sem cor em negras molduras
homens sem renda, mulheres sem esperança
crianças comendo papas de agruras
cozidas nos fornos da insegurança
Se...
Se manhã cedo ouvires
pipilarem os pardais
abrires a janela e vires
andorinhas nos beirais
O sol lá fora acordando
giestas nos altos montes
e as borboletas beijando
hortenses lá junto à fonte
é Primavera!
Se a brisa for cautelosa
a embalar-te os caracóis
a abelha for mais zelosa
na visita aos girassóis
Leia este tema completo a partir de 23/4/2012
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres