Poesia de Albertino Galvão - Sensações
Poesia de Albertino Galvão - Sensações
Sensações
Chilreiam nos beirais, as andorinhas,
proclamando ter chegado a Primavera.
Esvoaçam asas negras, penas minhas,
penas essas que em minha alma retivera.
Corre o tempo pela brisa temperado
e esse cheiro, esse aroma perfumado
que absorvo do matagal verdejante
é convite insistente e aspirante
ao amor paixão e desejo
que nunca se esgotam
no gosto dum beijo.
A tarde morrendo à noite dá vida
de luzes pintada vestida de lua.
A noite era minha, a lua era tua
e demais a espera por ambos servida.
Essa espera que se alonga impondo
ansiedade...
que desespera e infunde
incerteza e insegurança...
decompondo essa forma estrutural,
tão débil e frágil,
que com a espera
se abala, confunde, desconjunta
e, na verdade,
se abate fácil.
Leia este tema completo a partir de 21/5/2012
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