Poesia de Amália Faustino (Cabo Verde) - ARLETE; Sou um nada a qualquer tempo
Poesia de Amália Faustino (Cabo Verde) - ARLETE; Sou um nada a qualquer tempo
ARLETE
Amalia Faustino
A - Ando, há meses, através de versos,
R - Reflectindo preocupações e cursos,
L - Ligados à vida e às letras actuais,
...
E - Enaltecendo ocorrências bem pontuais,
T - Tomando a sério, a situação do mundo
E - E a natureza em estado moribundo
Sou um nada a qualquer tempo
Amalia Faustino
Toda a carne é como a erva;
Nenhuma se identifica ao mineral,
Nem a da mais valorosa serva
...
Permanece em ouro no beiral.
Seca-se a erva e cai a sua flor;
A carne imobiliza-se a fundo,
Desfazendo-se no meio da dor
E da insensibilidade do mundo.
A queda da flor leva o fruto,
Em embrião ainda asfixiado,
E o feto, numa luta em bruto,
Vê-se no relevo do ventre esfriado.
Leia este tema completo a partir de 30/05/2011
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