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Poesia de Amália Faustino - Quando eu for poeta; Isto é o amor; Eu confio em si
 
 
 
Quando eu for poeta
 
Quando eu for poeta de verdade
 Saberei arrumar palavras em cruz
 Ou credo, em montes de certa beldade
 Que atraem visores pela sua luz.
 
Enquanto me transformo num poeta,
 Também não quero parecer um pateta
 Que nada vê ou nenhum problema percebe,
 Ignorando ocorrências evitáveis que se concebe!
 
Isto é o amor
 
O Amor sente-se, e é um sentimento;
 Amar é sentir um certo batimento
 Um bem de si e para algo, com nobreza,
 E o aspira, inspirando a sua natureza.
 
A natureza do amor é um tanto
 Simples, sincera e forte, no entanto;
 O amor realiza-se sem lamento,
 Mas não se iliba de mau momento
 
Vive-se o amor sem arrependimento!
 Arrepende-se de certa falta de alimento
 Ao amor, consumado na indevida altura,
 Para efeito de dispensar sua captura!
 
Eu confio em si
 
Eu confio muito em si
 No SENHOR, grande confiança
 Que lhe realiza toda a esperança.
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 Eu confio muito em si
 No SENHOR, grande confiança
 Que lhe realiza toda a esperança.
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 Desde sempre confiei em si
 E NELE, ainda mais fiança
 Adquiri com temperança.
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 Eu confiarei NELE e em si
 Na profundeza do meu ser
 Na grandeza desse SER.

 Leia este tema completo a partir de 20/8/2012