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Poesia de Arlete Deretti Fernandes - A quem muito Amei e Amo!; Quero-te Bem... Assim!; Coração inquieto.; Murmúrios do Coração

 

Poesia de Arlete Deretti Fernandes - A quem muito Amei e Amo!; Quero-te Bem... Assim!; Coração inquieto.; Murmúrios do Coração
 
A quem muito Amei e Amo!

 

 

Queria ser uma flor, a rosa.
Eu aquele da lapela, o cravo.
De todas a mais delicada.
De vários o mais cheiroso.

Queria ser pedra preciosa.
que cintila ao sol, na madrugada.
Eu relicário que a deixaria protegida.
Ou a vitrine onde a estamparia.

Ao surgir de seus primeiros raios,
a iluminar a natureza inteira,
Assim deixaria a rua faceira
Focando-te dos pés à sobrancelha.

Eu saio a vagar, a procurar-te,
até chegar à lua branca e faceira.
Em Versos ao Luar sem besteiras
A mostrar o quanto és altaneira.

 

 

Quero-te Bem... Assim!
 

Como a chegada da fresca manhã e o
Despontar do luminoso sol que se espera.
Afago com delicadeza as minhas quimeras
Na folhagem outonal do tapete pelo chão.

O perfume das flores, que chega com a primavera.
Sentindo forte bater ao peito meu inquieto coração
A luz que ilumina o caminho, por onde devo passar.
Trilhando sonhos para a realidade vir a desvendar

Como o vinho que me inebria e me deixa leve,
Flutuo pelo ar passos indeléveis ao teu enlace
A dança, e eu a deslizar entre teus fortes braços,
Bailado suave de dois corpos no mesmo traço

Ouvindo a melodia, enlevo passo a passo.
Aconchego você no meu colo sem cansaços
Enamorados mais uma vez, num terno abraço.
Acoplo a mim a tua alma como em argamassa

 

 

Coração inquieto.
 

Dentro do meu peito aberto
pulsa um coração inquieto.
Parece até bandido esperto

Quanto o amor vem e aperta
Ele desperta e faz a festa
Por vezes parece doido...

Que não sossega,
é como um pássaro saltitante.
Tem lá seus mil rompantes

Lampeja, troveja e esbraveja
Vai ao infinito e volta,
salta, pula, brilha e alucina.

Preciso até colocar de castigo
Porque solto é um baita perigo
Sem por os pés no chão,

Vira verdadeiro turbilhão
Assanhado pela emoção
Alça seus vôos pelas vigas,

Não aquieta nem sente fadiga
Roça, acocha, debocha
Pelos trigais maduros,

 

 

Murmúrios do Coração
 

 

Tristes como a voz dos mares,
As nuvens pelo espaço deslizam
O que dantes pelos lares e bares
Os ouvidos atentos acalentaram

E os barcos galopando as ondas
Cavalgam ao rumor dos ares.
Fulgor que pela terra desanda
A vislumbrar sonhos e quimeras

Saem sons de prazer da minha lira
Que canta a gemer tuas carícias
Surgem como o fogo de uma pira
São inenarráveis e doces delícias

Como se fosse orvalho sobre as rosas
Que se propagam às nossas narinas
Eu me entrego às coisas deleitosas
E tudo suave ao redor se descortina

 

Leia este tema completo a partir de 20/06/2011

 

 



19/06/2011
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