Poesia de Carlos Camões Galhardas - Jardim do Segredo; «Pacto Final»; Ophelia e as Flores; «O alimento da Alma»
Poesia de Carlos Camões Galhardas - Jardim do Segredo; «Pacto Final»; Ophelia e as Flores; «O alimento da Alma»
Jardim do Segredo
Acordei com gélida sensação de frio
Tinha eu morrido quando era sol posto…
De pronto erguido, sentimento vazio,
Pensei: será que no sono havia morto?
Um estranho silêncio na minha mente
Percorreu pela manhã o pensamento,
E sentindo-me num sonho inquietante
Acabei desperto nesse preciso momento.
«Pacto Final»
Num mar de sonhos pintados
Foi afogando o seu olhar,
Seu último suspiro...
Tudo parecia consumado!?
Mas nesse breve e derradeiro
Momento de inspiração Divina,
Toda as cores, os traços...
Todos os sonhos de menino!
Por entre as pinceladas do coração
Entravam os primeiros raios de luz
Nas flores do Alentejo que tanto amava.
Ophelia e as Flores
Ophelia, entre flores tua beleza agora flutua
Transcendes a clareza de outros tantos dias…
Olhar terno, tão meigo quando então sorrias,
Límpido espelho d’agua… noite de cheia lua!
Ophelia, teu corpo inerte reflecte na alma
O recanto frio em manhã d’ águas paradas,
Tuas formas descansam por fim acopladas…
Nesse recanto do jardim, p’la tarde calma.
«O alimento da Alma»
Uma boa notícia… (é bom demais)
Não teremos taxa máxima no IVA
Aplicada às actividades culturais,
E assim toda a malta se cultiva!
A crise é uma maravilha...
Mas que rica encruzilhada,
Sem emprego, e sem casa...
Fui caçado na armadilha!
Leia este tema completo a partir de 19/3/2012
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