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Poesia de Carlos Fragata - A palavra; é chegado o Dia (aviso à navegação); Lua de prata

 

Poesia de Carlos Fragata - A palavra; é chegado o Dia (aviso à navegação); Lua de prata

 

 A palavra

 

 Quem muito fala, muito não acerta,
 Falar só por falar é fraca empresa,
 Solta-se a língua, fica a alma presa,
 A garganta relaxa, o peito aperta.

 Uma palavra certa é chama acesa,
 é sol que acende a noite, que desperta,
 é oásis, frescura que conserta
 A aridez atroz da incerteza.

 Tal como qualquer fármaco corrente,
 Pode tratar as dores, curar males,
 Quando dada na dose condizente.

 

É chegado o Dia (aviso à navegação)

 

 Chegaram, Cavaleiros Salvadores,
 Anunciando ao povo a salvação,
 No caso de saírem vencedores
 No fatídico dia de eleição

 O discurso mudou, mal os Senhores
 Pegaram nos destinos da nação…
Compadres e irmãos, bajuladores,
 Todos subiram, pela sua mão,

 

Lua de prata

 

 Sozinho, fito a Lua no seu leito,
 Beijando a Terra, com raios de prata...
 Aquela luz é doce serenata,
 Que penetra na alma e me deleito.

 Sobre um manto de flores eu me deito,
 Recebendo essa luz, numa cascata,
 Mas a aurora vem e me delata
 E o coração pára, no meu peito!

 A pouco e pouco a Lua, que se cala,
 Vai-se já recolhendo, lentamente,
 Num último lamento que, me embala...

 

Leia este tema completo a partir de 16/4/2012

 

 

 



15/04/2012
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