Poesia de Conceição Tomé - Minha Mãe!; Concílio dos Deuses; Os corvos
Poesia de Conceição Tomé - Minha Mãe!; Concílio dos Deuses; Os corvos
Minha Mãe!
No grande vazio
Da tua ausência,
Sinto o perfume
Da tua essência:
O perfume das rosas
Que as tuas mãos
Exalavam,
Quando o meu rosto
Afagavam.
Mãe protectora,
Mãe doçura,
Mãe conciliadora,
Mãe ternura,
Concílio dos Deuses
Ventos pressurosos e uivantes
Trespassam a colina da saudade
Deixando as árvores trémulas
De frio e de medo.
E eu, sentada no banco do segredo
Afirmo ao vento a minha vontade
De manter em liberdade
O meu indómito coração.
Oculto está um concílio de Deuses
Que me querem julgar à revelia
Os corvos
Como nuvem agoirenta
Um bando anda a grasnar
Ao povo que se lamenta
Em lúgubre cacofonia
Dos tempos de asfixia.
Bando de pássaros negros
Anunciando a fome
Arrastada por inaptos
Políticos, insaciados
De ganância e de poder
Sem cumprir o seu dever
De bem servir a nação.
Leia este tema completo a partir de 4/6/2012
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