Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Abandono; Algures; Hoje vestiu-se de verde
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Abandono; Algures; Hoje vestiu-se de verde
Abandono
Abandono-me à saudade
Do que fomos,
E sonho.
Sonhando o tempo todo
Volto atrás.
E a sonhar...
é o sonho que me apraz!
Abandono-me à saudade
Do que fomos,
A sonhar o tempo todo,
Estou contigo.
A dizer o que sonhei,
Algures
Algures,
No silêncio da noite,
Talvez em sonho,
Cantar-te-ei uma balada,
A balada de nossos segredos,
A balada de nosso amor.
Estarei contigo
E a noite dará lugar à aurora,
Dará lugar à luz.
Continuarei a cantar-te
A balada de nossos segredos,
Hoje vestiu-se de verde
é a loucura da louca,
Que anda à solta.
Hoje vestiu-se de verde,
Qual papagaio de esperança
Que os meninos lançam para o céu.
Mas ela quis sonhar!
Se ela fosse papagaio,
Iria ao céu;
Iria ver como é,
Sempre vestida de verde,
Até porque o verde é esperança.
Pedia aos anjos para a guardarem,
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