Raizonline - Jornal - Radio - Portal

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Amor Efémero; De novo uma porta a bater

 

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Amor Efémero; De novo uma porta a bater  

 

 Amor Efémero

 

 Deixai-o ir,
 O amor,
 Deixai-o ir,
 Subir as cumeadas!

 Deixai-o ir,
 E não choreis a dor,
 Que ele era ténue e brando,
 Paradoxalmente colossal!

 Deixai-o ir,
 Trespassar as ervas desmaiadas,
 Levado por tremendo temporal!

 Deixai-o ir,
 Que a noite é breve:
 Já a nuvem vespertina é anunciada,
 O mar sussurra agora ao de leve,
 E há luzes no caminho iluminando.

 

De novo uma porta a bater

 

 Despertei com um bater de porta.
 Esfreguei os olhos,
Escutei...
- Talvez bata de novo! - Pensei.
 A porta voltou a bater.
 Falei, mas ninguém respondeu.
 Pensei então que era o Inverno,
 Talvez o vento,
 A chuva...
 Abri a porta,
 Não estava ninguém.
 Era o vento,
 Um vento antigo,
 Que em cada inverno passa por aqui,
 Abana as portas,
 As palmeiras,
 As folhas das bananeiras,
 Solta as folhas dos jacarandás ...
 Chega a acordar o mar
 Que, desesperado,
 Galga a muralha,

 

 

Leia este tema completo a partir de 20/8/2012

 

 

 

 

 



19/08/2012
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres