Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - CAMINHANTES ERRANTES; CHAMAR-TE-IA...
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - CAMINHANTES ERRANTES; CHAMAR-TE-IA...
CAMINHANTES ERRANTES
Na manhã de nuvens baixas,
De brisa agreste,
Tudo achastes cinzento
Na berma da hora,
E caminhastes.
Procurastes a rua azul
De janelas luminosas,
Caminhastes para sul,
Passadas vertiginosas.
Caminhastes sem cessar,
Vagueastes vagueastes,
Numa ânsia de encontrar,
Nunca nada encontrastes.
CHAMAR-TE-IA...
Neste Novembro de chuvas torrenciais
Há um silêncio velho
De outonos desfolhados.
- Que nome tens?
Não há ninguém que te conheça!
Há um cheiro a seivas fluidas,
Mas de ti nem um rumor
Nem um gesto.
Há sorrisos da aragem,
Mas não sei que medo é este
Que as águas me trazem.
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres