Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Introspecção; Invento
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Introspecção; Invento
Introspecção
Fazias noites de vigília,
Pintavas ninfas no bosque
De teus pensamentos obscuros,
Mas profanavas teus próprios sentimentos,
Quando nas horas de meditação
Contrariavas o teu sentir.
A estrada que traçaste com tua inépcia,
Encaminhou-te para caminhos esquálidos.
Invento
Invento uma cidade nova
De ritos diferentes,
De coisas diferentes,
De pessoas diferentes.
Medito nos ombros da rua anónima
Encostada ao canto da noite
E nada acontece
Senão a verdade necessária,
A carícia dum vento morno,
A ternura da lembrança da gaivota.
Invento ainda um dia seguinte
De aroma a escorrer das árvores
De sonhos na sombra da viagem.
A noite volta a cair hermética
E nem o gozo do aroma da flor.
Invento uma hora,
Leia este tema completo a partir de 30/7/2012
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