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Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Introspecção; Invento

 

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Introspecção; Invento  

 

 

 Introspecção

 

 Fazias noites de vigília,
 Pintavas ninfas no bosque
 De teus pensamentos obscuros,
 Mas profanavas teus próprios sentimentos,
 Quando nas horas de meditação
 Contrariavas o teu sentir.
 A estrada que traçaste com tua inépcia,
 Encaminhou-te para caminhos esquálidos.

 

Invento

 

 Invento uma cidade nova
 De ritos diferentes,
 De coisas diferentes,
 De pessoas diferentes.

 Medito nos ombros da rua anónima
 Encostada ao canto da noite
 E nada acontece
 Senão a verdade necessária,
 A carícia dum vento morno,
 A ternura da lembrança da gaivota.

 Invento ainda um dia seguinte
 De aroma a escorrer das árvores
 De sonhos na sombra da viagem.
 A noite volta a cair hermética
 E nem o gozo do aroma da flor.

 Invento uma hora,

 

 

Leia este tema completo a partir de 30/7/2012

 

 

 

 

 



28/07/2012
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