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Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Lábios ; Sim; Vum catapum pum

 

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Lábios ; Sim; Vum catapum pum        

 

 

Lábios

 

 Quando o mar vem à praia
 E deixa um sorriso de seus lábios
 Nos meus lábios...

 

Quando a montanha vem até mim
 E deixa o aroma de seus lábios
 Nos meus lábios...

 

 Quando a cascata se precipita no rio
 E deixa a pureza de seus lábios
 Nos meus lábios...

 

Sim

 

 Sim
 O tempo calado,
 A hora morta,
 O silêncio velho,
 Intolerante.

 

Sim,
 A maré sem ondas,
 O mar deserto,
 A praia angustiada,
 O sol em silêncio.

 

Vum catapum pum

 

 Vum, vum, vum...
 é um vento que sopra.
 Catapum, catapum, catapum...
 Qualquer coisa a martelar.
 Virá da serra?
 Virá do mar?
 

Pum, pum, pum...
 Serão ondas a bater?

 A chuva bate no tempo
 E um vento...!

 Lágrimas de granizo branco,
 Tombam caídas em pranto,
 Cobrem a terra num manto.

 

 

Leia este tema completo a partir de 11 de Fevereiro carregando aqui.

 

 

 

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09/02/2013
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