POESIA DE CREMILDE VIEIRA DA CRUZ - O FADO; ONDE MORAS, POESIA? ; ILUSAO
POESIA DE CREMILDE VIEIRA DA CRUZ - O FADO; ONDE MORAS, POESIA? ; ILUSAO
O FADO
Não escutes que não é nada.
Não fales que não vale a pena.
Não recordes que foi efémero.
Esvaiu-se-te por entre os dedos,
Enquanto meditaste.
Para que meditaste
Se os sóis estavam pardos?
Não voltes a meditar,
Que o tempo é breve.
Não calunies o destino,
Nem as noites que sonhaste flores,
Sem intervalos nem receios.
Para que te abeiraste do precipício,
Se sabias que tinhas vertigens?
Profanaste teus próprios sentimentos,
A olhar a chuva escorrida dos pináculos...
Não derrames lágrimas,
Nem te penalizes.
Se puderes esquecer,
Esquece,
Mas se não puderes esquecer,
Recorda como miragem esmaecida ao crepúsculo.
ONDE MORAS, POESIA?
Sobejam estes dias sem cor,
Sem o mar à volta de mim,
A transbordar de peixes multicores,
De olhos verdes ou azuis cintilantes,
Escamados de qualquer cor,
Com qualquer configuração,
Pintalgados ou não.
Até parece que o mar adormeceu,
Ou eu,
E nada resta do mar,
Nem de mim!
ILUSAO
Donde vens insuflado de exaltação
E para onde vais com tais ensejos?
Olha, a vida não é romance de ficção
Nem só para satisfazer os teus desejos!
Viver depende muito da ocasião,
Mas não se vive apenas de gracejos.
A vida é mescla de real e ilusão,
Momentos de agressão outros de beijos.
Mistura de querer e de não querer,
Pequena gota d’água que chora e ri,
Flor acordada luz ao amanhecer,
Leia este tema completo a partir de 04/07/2011
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