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Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - O POETA QUE SOU; Contraponto ; VOO PARA O INFINITO; INSTROSPECÇÃO

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - O POETA QUE SOU; Contraponto ; VOO PARA O INFINITO; INSTROSPECÇÃO

O POETA QUE SOU

Sou,
nem mais
nem menos
que um poeta triste
grávido de sonhos.

 
Contraponto
 
Falar-te-ei pela manhã,
ao alvorecer do sol.
Dir-te-ei,
o que meus sonhos observaram.
Dir-te-ei tudo,
como quando...

Falar-me-ás pela manhã,
ao alvorecer do sol.
Dir-me-ás,
o que teus sonhos observaram.
Dir-me-ás tudo,
como quando...

 
VOO PARA O INFINITO
 
Era ave, mas não tinha nome.
Esvoaçava às vezes em redor da paisagem,
mas não dizia nada,
apenas agitava suas longas asas,
planava de vez em quando
e partia;
partia sem uma sílaba;
voava sem uma vogal deixada nos ramos.

 
INSTROSPECÇÃO
 
Fazias noites de vigília,
Pintavas ninfas
no bosque de teus pensamentos obscuros,
mas profanavas teus próprios sentimentos,
quando em horas de meditação
contrariavas o teu sentir.
A estrada que traçaste com tua inépcia
Encaminhando-te para caminhos esquálidos,
Foi a rotura de tua verdade
E denegriste teu sonho mais etéreo.

 

Leia este tema completo a partir de 16/05/2011



14/05/2011
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