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POESIA DE DULCE SALDANHA - Num canto vazio; Diz-me sim porque te amo?; Recordação duma manhã na Primavera!

 

POESIA DE DULCE SALDANHA - Num canto vazio; Diz-me sim porque te amo?; Recordação duma manhã na Primavera!  

 

 

 Num canto vazio  

 

 Pelas vielas de um inverno incerto
 há passos que passam correndo nas ruas
 as folhas caídas, as árvores nuas
 noite cerrada...ninguém... um deserto!

 Lágrimas de chuva, resvalam pelo chão
 não trazem abrigo, nem trazem calor
 num canto vazio apenas um cão
 transmite a um mendigo um pouco de amor

 Partilham o pão e o sofrimento
 a fome e o frio, o pouco alimento
 na noite, seu leito, velho cobertor

Diz-me sim porque te amo?

 

 Diz-me, sim. porque te amo?
 

Se tu passas sem me olhar,
 passo as noites em branco
 só para te ver chegar.
 Diz-me, sim, porque te amo?
 se te vejo de fugida
 e sei mesmo que à partida
 tu nem sequer vais parar.

 Diz-me, sim, porque te amo?
 com tantas horas de espera
 e meu coração tolera

 

Recordação duma manhã na Primavera!

 

 Um dia lindo, o céu bem azul,
 o sol brilhava e os raios vinham beijar a minha cara,
 eu sentia uma felicidade inexplicável,
 sentia-me bem!
 Na esplanada apenas meia dúzia de pessoas
 também a gozar a bela manhã.

 Peguei num livro enquanto aguardava o café,
 abri,
 mas não me apetecia ler,
 algo me estava a chamar a atenção,
 não por palavras ou mesmo qualquer som,
 era uma sensação estranha,
 que alguém me fitava.

 

Leia este tema completo a partir de 16/4/2012

 

 



16/04/2012
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