POESIA DE JOEL LIRA - Adeus, até sempre ou até já!; Lisboa no meu olhar ; Rua Augusta
POESIA DE JOEL LIRA - Adeus, até sempre ou até já!; Lisboa no meu olhar ; Rua Augusta
Adeus, até sempre ou até já!
Joel Lira
Esse teu acenar de adeus de despedida,
deu-me mais coragem para poder pensar
que a vida que trazemos nasceu despida
e, vestidos, por cá andamos sempre a acenar...
Um adeus, um até sempre, um nunca mais,
deixam dor, mágoa, quem as disser ou fizer.
São despedidas para muitos de nós fatais
tal como se despíssemos a flor Malmequer!
Lisboa no meu olhar
Joel Lira
Lisboa, como estás bela no meu olhar!
No passado, ouvia-se pelas tuas colinas
os fortes pregões das mulheres varinas
apregoando o peixe fresco, vivinho a saltar!
E as notícias saíam dos ardinas
em correria, pelas calçadas das ruas,
em vielas misteriosas, despidas, nuas,
vendendo os jornais das suas sinas.
Lisboa, mulher bonita e tão falada:
E no fado que se ouve o sentimento
Rua Augusta
Minha Augusta bela, continuas majestosa,
e ao Marquês agradeço a reconstrução.
Após o sismo, estás intacta, graciosa
e o Rossio te acolhe com mil rosas na mão!
Quem vem da Praça sente logo aquele cheiro
de café que estimula qualquer pessoa
e tudo que ali se vê é verdadeiro.
Não há melhor na cidade de Lisboa!
Leia este tema completo a partir de 04/07/2011
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