POESIA DE JOEL LIRA - Meu irmão!; Piegas….; Branca, vermelha, amarela, negra
POESIA DE JOEL LIRA - Meu irmão!; Piegas….; Branca, vermelha, amarela, negra
Meu irmão!
Não estou só no mundo dos que cá estão,
Estou com eles. São tantos que nem sei…
Quase todos virtuais, triste ilusão
dum castelo sem rainha, sem rei.
Eu sei que faço parte duma parte,
Que é parte da parte repartida,
Que me foi prendada logo à nascida
Por entre cânticos divinos da arte!
Piegas….
Piegas, foi o qu’ele disse… Insinuou.
Sem pejo, sem jeito, abriu botija…
E quando o copo de vinho entornou
o povo fez-lhe a cama, dá-lhe rija!
Passos, com passinhos de pés de lã
fala aos pobres tirando-lhes os cobres….
E os ricaços, riem-se. São mais nobres.
Triste é o povo que tem sorte vã!
Branca, vermelha, amarela, negra
Toda a criança é bela,
seja ela:
Branca, vermelha, negra ou amarela!
Toda a criança tem uma regra,
seja ela:
Vermelha, branca. Amarela ou negra!
Toda a criança tem o mel da doce abelha,
Seja ela:
Negra, amarela, branca ou vermelha!
Toda a criança é do mundo a alavanca,
Seja ela:
Leia este tema completo a partir de 5/3/2012
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres