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POESIA DE JOEL LIRA - Praça da Figueira; Adeus, até sempre ou até já!; Lisboa no meu olhar ; Rua Augusta

 

POESIA DE JOEL LIRA - Praça da Figueira; Adeus, até sempre ou até já!; Lisboa no meu olhar ; Rua Augusta
 
Praça da Figueira
 
Joel Lira
 
Antes do terramoto ter acontecido,
foi local do Hospital de Todos os Santos.
Posteriormente, foi ali construído,
um mercado coberto de mil e um encantos!

Nos anos cinquenta foi tudo demolido.
Hoje há hotéis, lojas, cafés com lugar,
onde todo o povo é sempre bem servido,
não faltando os pombinhos a saltitar…

 

 

Adeus, até sempre ou até já!
 
Joel Lira

 

 

Esse teu acenar de adeus de despedida,
deu-me mais coragem para poder pensar
que a vida que trazemos nasceu despida
e, vestidos, por cá andamos sempre a acenar...

Um adeus, um até sempre, um nunca mais,
deixam dor, mágoa, quem as disser ou fizer.
São despedidas para muitos de nós fatais
tal como se despíssemos a flor Malmequer!

 

 

Lisboa no meu olhar
 
Joel Lira

 

Lisboa, como estás bela no meu olhar!
No passado, ouvia-se pelas tuas colinas
os fortes pregões das mulheres varinas
apregoando o peixe fresco, vivinho a saltar!

E as notícias saíam dos ardinas
em correria, pelas calçadas das ruas,
em vielas misteriosas, despidas, nuas,
vendendo os jornais das suas sinas.

 

 

Rua Augusta
 
Minha Augusta bela, continuas majestosa,
e ao Marquês agradeço a reconstrução.
Após o sismo, estás intacta, graciosa
e o Rossio te acolhe com mil rosas na mão!

Quem vem da Praça sente logo aquele cheiro
de café que estimula qualquer pessoa
e tudo que ali se vê é verdadeiro.
Não há melhor na cidade de Lisboa!

Tens a Prata e a d’Ouro bem a teu lado,
e às sete namoradeiras dás cruzada.
Sou Cravo que de ti está enamorado

 

 

Leia este tema completo a partir de 11/07/2011

 

 

 



09/07/2011
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