Poesia de Lídia Frade - Joguei o jogo da sorte; CAVADOR QUE ME DEU VIDA
Poesia de Lídia Frade - Joguei o jogo da sorte; CAVADOR QUE ME DEU VIDA
Joguei o jogo da sorte
E que me deu?
Nada,
...
Só o jogo do azar
Me devolveu quantidade,
Do que podia ser meu!
Nada!
Não desisti, e procurei
No acaso a minha sorte,
E o resultado doeu!
CAVADOR QUE ME DEU VIDA
A vida que passou, hoje é lembrada
Por essas letras, que ele não sabia ler
São a homenagem a uma geração passada
Que me criou, e que eu amo a valer.
Ao sol ardente, puxando pela enxada,
Faziam coro, numa cantada lenta.
O cavador fazia a sua toada
Cortava a terra, e a deixava desfeita.
Pelas encostas o seu eco se ouvia
Na raiva surda, de uma vida tão amarga…
Vales profundos…
Sua força se perdia, pelo pão da vida
E pelos seus que tanto amava.
Leia este tema completo a partir de 23/05/2011
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