Poesia de Marcia Dalva Machinski - Doce e dolorida renúncia; Tempestade na madrugada
Poesia de Marcia Dalva Machinski - Doce e dolorida renúncia; Tempestade na madrugada
Doce e dolorida renúncia
(Liberdade)
Eu queria tanto somente ter uma pessoa pra quem revelar todo meu ser...
Poder expressar livremente meus sentimentos... Revelar-me, como sou,
como sinto, como vejo...
E agora? Preciso calar, guardar esta paixão... Sim, eu hoje percebo que
estou apaixonada... Fico a pensar em você e sinto sua falta...
Mas, preciso estar afastada - é o que todos me recomendam - para que
você sinta vontade de voltar...
O que faço com esta saudade? O que faço com este desejo? De te ver, te
tocar, sorrir para ti... Abrir meu coração e simplesmente falar...
Eu queria só poder estar contigo!!! Eu quero acertar!!!
Tempestade na madrugada
Há um excesso de energia aqui…
Uma tempestade eminente a se construir…
Lá fora o vento ruge…
Ele bate na janela, entra por todas as frestas, dando a impressão que a
tudo quer levar.
Se quiseres levar, leve:
Leve, leve consigo toda dor, toda angústia que em algum coração
encontrar.
Leve, leve os vícios, faça-os dissipar com a explosão de uma energia
comprimida.
Leve, leve as almas cansadas, que já não aguentam mais a dor terminal.
Uma prece…
Leve! Leve para o colo de Deus todos os que estão a agonizar!
Acorde! Acorde aos que imprudentemente estão a cochilar!
Desperte! Desperte os que pelo cansaço se deixaram tomar!
Levante! Levante os que se achando incapaz estão a se prostrar!
Sacode! Sacode os que tolamente se deixam enganar!
Leia este tema completo a partir de 5/3/2012
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