Poesia de Maria Custódia Pereira - ENCONTRO; MENINO DA RUA; NA MINHA INFANCIA e POESIA
Poesia de Maria Custódia Pereira - ENCONTRO; MENINO DA RUA; NA MINHA INFANCIA e POESIA
ENCONTRO
Com o decorrer dos anos
Foram muitos os desenganos
Fiquei com ar envelhecido,
...Mas dentro do meu coração
Existe ainda a sensação
De nunca te ter perdido.
Era lindo o nosso amor
Ficava cheia de calor
Quando me abraçava a ti,
Como é bom recordar
Ainda me sinto a sonhar
Esses tempos que vivi.
MENINO DA RUA
Pedindo um tostão de mão estendida
Caminhando na rua... toda gelada,
Anda a criança da rua, entretida...
Olhando as pessoas, muito admirada!
Menino da rua onde estás escondido?
Hoje não te vejo por aqui a mendigar!
Será que ficaste no chão adormecido
Sem ter uma mãe que te possa acordar.
E esse menino agora encontrado
Já estava morto no chão, violado,
Que triste fim Deus te destinou…
NA MINHA INFANCIA
Ainda me lembro
quando era pequena,
ir com minha mãe
à procura de lenha.
Para fazer o lume
para nos aquecermos,
e cozer as batatas
para nós comermos.
Andava descalça
a brincar nos riachos,
e assim me entretinha
a apanhar peixes - sapos.
POESIA
Escrevo a poesia que me enaltece
Deixo-a nas linhas deste caderno,
Para alguém que como eu também padece
Dum amor ausente, mas que é eterno.
Poesia é algo bom que nasce em mim
Cada dia, cada hora, cada momento,
Com beleza que parece não ter fim
Vivo o poder de todo o sentimento.
Entra-me na alma o vício de escrever
É imenso o prazer que estou a ter,
A poesia é algo que me alimenta...
Em horas mortas ela faz-me companhia,
Neste papel caem lágrimas de alegria
Leia este tema completo a partir de 27/06/2011
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