Poesia de Maria da Fonseca - Cerejas da Gardunha; O Mesmo Sorriso
Poesia de Maria da Fonseca - Cerejas da Gardunha; O Mesmo Sorriso
Cerejas da Gardunha
A rolar entre pomares
Na quente Cova da Beira
Estávamos curiosos
Para ver a Cerejeira.
Encontrámo-la feliz,
Carregada de cerejas,
As folhas verdes dos ramos
Resguardando-as, benfazejas.
De seus pezinhos suspensas
Eram uma tentação,
Vermelhas e madurinhas,
Milagre da Criação!
O Mesmo Sorriso
Um sábado dos nossos finalmente
Em que existes apenas para mim!
Olhamos os lilases docemente,
Os que, mais belo, tornam o jardim.
Meu coração 'inda vibra fremente
Como no tempo em que, de carmesim
O rosto se cobria, de repente,
Turbado por me sorrires assim.
Andávamos felizes de mão dada
A ver o que of'recia a natureza.
Hoje ando em teu braço apoiada,
Leia este tema completo a partir de 25/07/2011
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