Poesia de Maria da Fonseca - Chuva de Verão; Folhas de Agosto; Ao Luar de Agosto
Poesia de Maria da Fonseca - Chuva de Verão; Folhas de Agosto; Ao Luar de Agosto
Chuva de Verão
De madrugada choveu,
Encharcou o meu jardim.
De manhã o Sol abriu
E logo chamou por mim.
Brilham as folhas das árvores,
Cortada a relva rescende!
A chuva de v’rão é assim.
Só o Pai a compreende!
Mandou-a vir pra apagar
Os incêndios que lavraram
Nas matas e nas florestas
E p’lo país alastraram.
Folhas de Agosto
As árvores bem frondosas
Num domingo de calor,
Em que as folhas luminosas
Encantam com seu fulgor!
E conforme sopra a brisa
Há reflexos variados.
é ideia da poetisa
Sejam muito apreciados.
Jogam depressa as clarinhas
Por mais novas elas serem,
No topo de hástias fininhas
Cedem para se manterem.
Ao Luar de Agosto
Ainda o céu estava claro
Já brilhava a lua cheia,
A surgir detrás do prédio,
Grande, rotunda, amei-a!
A seguir foi-se elevando
Enquanto o céu 'scurecia,
Eu quieta a admirava,
O balão me confundia.
Agora, mais tarde é,
Ela branca, enluarada,
Suspensa do negro céu,
Lumina a folha pousada.
Leia este tema completo a partir de 24/9/2012
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