Poesia de Maria da Fonseca - Ilhas Açoreanas; Agosto em Lisboa
Poesia de Maria da Fonseca - Ilhas Açoreanas; Agosto em Lisboa
Ilhas Açoreanas
‘Stamos no meio do mar
Na rota da Graciosa,
Entre S. Jorge e o Pico.
Mas que visão espantosa!
Em lugar das fortes vagas
Do mau tempo do Canal,
‘Stá o Atlântico tranquilo
Cercando o Grupo Central.
Da imensidade surgidas,
As Ilhas são deslumbrantes.
As nuvens cobrem seus Picos,
Que se mostram por instantes.
Agosto em Lisboa
Andamos como formigas
A acarretar para casa,
Enquanto a cigarra canta
Devido ao calor que a abrasa.
Querem todos ir de férias
E fugir desta cidade.
Vejo os pombos sequiosos.
Apesar da liberdade,
Procuram as poças de água
Da rega do meu jardim,
Para matarem a sede,
Mesmo aqui ao pé de mim.
A medida que avança,
A tarde quente emudece.
Já não se escuta a cigarra
Nem qualquer ave aparece.
‘Stamos na hora da sesta
Que a todos no V’rão convida
A remansear um pouco
Nesta Lisboa florida.
Leia este tema completo a partir de 22/8/2011
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