Poesia de Maria da Fonseca - O Pessegueiro; Agosto em Lisboa
Poesia de Maria da Fonseca - O Pessegueiro; Agosto em Lisboa
O Pessegueiro
Tão linda a Arvore, Amiga,
Que Deus ali fez brotar,
Para que, quando eu passasse,
Pra ela pudesse olhar.
.
O Outono está magnífico.
E o pessegueiro que eu amo,
Nem calculas como o vejo,
Um feitiço em cada ramo.
.
Desde o castanho ao vermelho,
Suas folhas matizadas
Guarnecem a bela copa,
Pelo Sol, iluminadas.
Caídas há pouco tempo,
Algumas brilham no chão.
Agosto em Lisboa
Andamos como formigas
A acarretar para casa,
Enquanto a cigarra canta
Devido ao calor que a abrasa.
.
Querem todos ir de férias
E fugir desta cidade.
Vejo os pombos sequiosos.
A pesar da liberdade,
Procuram as poças de água
Da rega do meu jardim,
Para matarem a sede,
Mesmo aqui ao pé de mim.
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