Raizonline - Jornal - Radio - Portal

Poesia de Pedro Du Bois - MALDADE; FRONTEIRAS; MORRER

 

Poesia de Pedro Du Bois - MALDADE; FRONTEIRAS; MORRER

 

 MALDADE

 

 Traz a sina
 a sanha
 a peçonha do desencontro:

 

o veneno inoculado
 no escasso esforço
 de se dizer ausente.

 

(Pedro Du Bois, inédito)

 

 FRONTEIRAS

 

 Marco a distância: crio fronteiras
 e as armo em cercas farpadas.
 

Reservo espaço ao póstero. Sigo
 os passos menino moço remoçado
 e impeço sua saída. Pergunto pela
 identidade: faço ver a necessidade
 das explicações. Armo minha fala
 no descaso do eterno (ou quase)
 vigilante. No peso a responsabilidade
 rompe o estribilho. Minha fronteira
 exige permanências.

 

 (Pedro Du Bois, inédito)

 

 MORRER

 

 Na obviedade
 esqueço a importância: sei
 dos selvagens não contatados

 a secularidade na datação
 civilizada: aos selvagens restam
estações monitoradas por satélites

 em estradas abertas
 ao progresso o óbvio acompanha
 a máquina: a mortandade acontece
 antes do contato.

 

(Pedro Du Bois, inédito)

 

 

Leia este tema completo a partir de 28 de Janeiro carregando aqui.

 

 

 

 

 



26/01/2013
1 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres