Poesia de Roberto Kusiak - Até que o divórcio nos separe; Premonições
Poesia de Roberto Kusiak - Até que o divórcio nos separe; Premonições
Até que o divórcio nos separe
é sempre assim
Um primeiro olhar
Um sorriso marfim
Um primeiro palpitar
Começa assim o fim
é sempre assim
A neve derrete
Anjos e querubins
A alma se aquece
Começa assim o fim
é sempre assim
Juras de amor
Dois mundos afins
Loucuras, prazeres, ardor
Começa assim o fim
Premonições
Foi na chuva.
Foi na noite.
Foi num beco.
Foi no escuro.
Foi molhado e com frio.
Foi lá, escondido de mim mesmo.
Na penumbra.
Que chorei a falta de você.
Devo confessar que quando escrevi este poema, isso quando tinha apenas catorze anos, e já se passaram vinte e cinco anos, não tinha noção exata do que significava. Ontem me dei conta de que meu tão sonhado mundo havia desmoronado. Ontem, saí à noite, na chuva, tentando encontrar um caminho que me levasse para qualquer lugar longe de mim. Vaguei pelas ruas molhadas e frias, pelas poças de mim que ficavam pelo caminho a cada passo que meus pés, descalços de qualquer razão coerente, davam na tentativa insana de encontrar o sentido e a razão de meu fracasso.
Leia este tema completo a partir de 12/3/2012
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