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Poesia de Roberto Kusiak - Soneto à Morte; Até que o divórcio nos separe; Premonições

 

Poesia de Roberto Kusiak - Soneto à Morte; Até que o divórcio nos separe; Premonições

 

 Soneto à Morte

 
Morte, Morte. Oh! Morte.
 Não sei se és tu.
 Ou eu o mais forte.
 
Morte. Oh! Morte.
 De vidas vazias.
 Tu enche o alforge.
 
Morte. Oh! Morte.
 Até quando te engano?
 Até quando minha sorte?

 

Até que o divórcio nos separe
 
é sempre assim
 Um primeiro olhar
 Um sorriso marfim
 Um primeiro palpitar
 Começa assim o fim
 
é sempre assim
 A neve derrete
 Anjos e querubins
 A alma se aquece
 Começa assim o fim
 
é sempre assim
 Juras de amor
 Dois mundos afins
 Loucuras, prazeres, ardor
 Começa assim o fim
 
Premonições
 
Foi na chuva.
 Foi na noite.
 Foi num beco.
 Foi no escuro.
 Foi molhado e com frio.
 Foi lá, escondido de mim mesmo.
 Na penumbra.
 Que chorei a falta de você.

 

 

 Leia este tema completo a partir de 9/4/2012



07/04/2012
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