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Poesia de Sanio Aguiar Morgado - Restos; Página vazia; Versos inexistentes

 

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - Restos; Página vazia; Versos inexistentes

 

 Restos

 

 Estes pedaços de poesias,
como restos de gavetas,
junto-as em estrofes
feitas sem alma, de proveta.

São amores sentidos,
aquelas saudades que tenho,
uma tarde húmida afastada e
que não tem neste caminho.

 

Página vazia

 

 Não há uma só
 página preenchida, no
 livro de nossas vidas,
 onde só o tempo marcou.

 Não houve grandes
 emoções entre nós,
 foram poucas alegrias
 e também pouca dor.

 

Versos inexistentes

 

 Versos que talvez inexistam
 e sequer alguém os tenham feito,
 imprevisíveis e mesmo imperfeitos,
 mas que sinto dentro do meu peito.

 Se estou certo de os escrever,
 outros também, estarão bem perto,
 pois todos andam a procurá-los
 no mesmo escuro deste deserto.

 

 

 Leia este tema completo a partir de 29/10/2012

 

 

 



26/10/2012
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