Raizonline - Jornal - Radio - Portal

Poesia de Silas Correa Leite - Clarice Lispector (Trinta Anos de Mortevida); Deixei Meu Coração em Itararé

 

Poesia de Silas Correa Leite - Clarice Lispector (Trinta Anos de Mortevida); Deixei Meu Coração em Itararé
 
 
Clarice Lispector (Trinta Anos de Mortevida)
 
Clarice Lispector era triste na sua libertação por palavras
Pois era inacabada como um parafuso sem roscas ou fenda
E era triste como Sylvia Plath, Hilda Hist ou Joan Baez
Porque tinha pertencimentos de desventuras feito peixe

Clarice Lispector era selvagem como um lustre clandestino
Tinha lá sua porção esconderijo de porões a sótãos
E escrevia como um liquidificador trucidando ojerizas
A vida, ao horror da vida; talvez até a ela mesma

 

Deixei Meu Coração em Itararé

 
Eu posso ir para qualquer lugar do mundo

Uma paisagem bonita, montanhas, ou oceanos

Mas se não estou na minha aldeia Itararé

Então não me sinto dentro do meu próprio coração.

Ah meus amigos viajosos

 

Leia este tema completo a partir de 22/8/2011

 

 

 

 



22/08/2011
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres