Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - Namoro de antanho; Violeta; Eu, enquanto Mãe: nasci por três vezes, numa vida só!
Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - Namoro de antanho; Violeta; Eu, enquanto Mãe: nasci por três vezes, numa vida só!
Namoro de antanho
A janela da donzela, habitava tanto sonho,
pois antevia nas ruas, muito ardor e emoção!
Somente ela sabia, somente ela sentia, quão bisonho
e sedutor era o delírio escondido num canto do coração...
Rosto rúbio, bem formosa, baton vermelho na boca,
corpete justo à cintura, de rendas feitas a mão,
espreitava todo dia, vestido cobrindo a pernoca,
o moço do terno branco – a saudar - chapéu na mão!
Olhavam prá todo lado, certificando-se, então,
se o pai feroz, ciumento, não assistiria ao enlevo
de quem recebe do amado, tal qual numa aparição,
a rosa vermelha, prenúncio, de um pecado em relevo...
Violeta
és flor
de nascer
recatado,
beleza
multicor,
perfume
suave,
alvitre
da saudade,
insígnia
da humildade,
espelho
e anseio de paz...
Eu, enquanto Mãe: nasci por três vezes, numa vida só!
O início...
Nasci no dia em que meu primeiro filho veio ao mundo.
Quem pariu quem, não consigo explicar,
tão unos em mistério!
Algo extraordinário aconteceu,
pois se antes simplesmente vivia,
naquele momento transcendi
o respirar vadio que não cria
e desvendei o esplendor da coexistência!
Ao depois, a desafiar o lógico e o ilógico
e a sublimar todas as quimeras
- criadora e criatura -
nasci por mais duas vezes!
Leia este tema completo a partir de 2/4/2012
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