Poesia de Telma Estêvão - Segredo; Lúgubres silêncios; Descortinei; Saudade
Poesia de Telma Estêvão - Segredo; Lúgubres silêncios; Descortinei; Saudade
Segredo
Tinhas o cheiro do vento
Salgado e fresquinho
O olhar febril e rebelde.
O cabelo despenteado
Provocava ondas de calor…
O hálito a chocolate de menta
Era reconhecido no sétimo céu.
Abriste (me) os braços
Uma única vez
E eu correspondi (te)
Lúgubres silêncios
Divago nos silêncios
Queimo as entranhas
E roço aos poucos a alma.
Esgaravato o passado
Cogito na pessoa que fui
E no que me tornei…
Troco olhares sofridos com o presente…
A mortalha de escuridão chama-me
Vivo a onde os dias abraçam as noites.
Descortinei
Desnudada, à tona do mar
Vejo-me ao espelho
Mas quem brilha
São as estrelas a lua e o sol
Que acenam lá dos céus
E me acalentam.
Saudade
Acordei…
Tinha solidão em minhas mãos.
Por dentro chorei (te)
E inundei (me) toda
Por fora sorri (te) e calei (me) as lágrimas.
Leia este tema completo a partir de 27/2/2012
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