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Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Loucuras por amor; Veladuras ; A casa amarela

 

Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Loucuras por amor; Veladuras ; A casa amarela

 

 
Loucuras por amor
 
 
 
A voz em mim, imprimo
 no tempo, lugar, na idade de adolescente
 o efeito um amor inusitado
 a saia em descontrole no escritório
 caiu por inteira num conjunto de beleza

 Loucuras...

Aumentei a intensidade, na perseguição
 peguei um trem na terceira estação
 desenhei seu retrato com carvão
 numa atmosfera intimista
 questionamento investigação imaturas
 olhar enganador, coração sem cor

 

 

Veladuras
 
 
 
Fechada estou
 nunca se prende um amor
 mentira, mentiras...

 Há um contraste
 a outra em silencio
 estou solta vigorosa
 lanço veladuras

 

 

A casa amarela
 
 
 
A luz do sol desapareceu
 o céu escureceu como tinta sépia
 tão escuro, manchas em contrastes
 um atalho que não se apresenta
 tal como é, sigo na ousadia
 olhando tantas manchas esfumaçadas
 um clarão se fez, o breu se desfez
 no trilho vou equilibrando-me
 ele não via meu rosto em desejos
 queria momentos prazerosos despida
 seguiu seu rumo sem olhar para traz
 aquela casa amarela, uma propriedade
 em ruínas foi meu abrigo solitário

 

Leia este tema completo a partir de 30/4/2012

 



29/04/2012
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