Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Vida minha; Flores de plástico; Quero letras azuis
Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Vida minha; Flores de plástico; Quero letras azuis
Vida minha
Aquele caixão cor da terra
onde serve de cobertura
em qualquer cova rasa
apropinquação, resisto
noite após noite, acurar
em sono sem sonhos
na aurora a pele em acrílico
a dor supero nas pétalas
da flor solitária entre pedras
os cristais aprisionados
prata cego engano
o ouro já não se vê
Flores de plástico
Nas mãos divinas
flores de plástico
não foram regadas
cores perfumadas
imersas nos vasos
coloridas, lindas
exóticas, belas
feitas sem espinhos
Quero letras azuis
Quero letras azuis
Sobre as pedras que dançam
em cores vermelhas, cinzas, pretas
uma pedra solta fria e sigo
sinto o salto da morte, nada acontece
o cemitério não é o melhor lugar
nem a praça com a cabeça do homem na caixa
nem a calçada borrifada com letras de sangue
Leia este tema completo a partir de 28/5/2012
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